Urgente: Samarco admite risco de rompimento das barragens de Santarém e Germano

Segundo o diretor, estão sendo colocados blocos de rocha de cima para baixo, para reforçar a estrutura, processo que deve levar 45 dias em Santarém e 90 dias na barragem de Germano

Urgente: Samarco admite risco de rompimento das barragens de Santarém e Germano
A mineradora Samarco, responsável pela barragem de rejeitos que se rompeu em Mariana (MG) no dia 5, admitiu que há risco de rompimento das barragens de Santarém e Germano, que ficam próximas à primeira, na Região Central de Minas. Durante coletiva nesta terça-feira, o diretor de operações e infraestrutura, Kléber Terra, informou que o fator de segurança na barragem de Santarém é de 1,37 numa escala de 0 a 2. Na de Germano, Terra afirmou que o dique Celinha, uma das estruturas, tem índice de 1,22, o menor em todo o complexo.

Segundo o diretor, estão sendo colocados blocos de rocha de cima para baixo, para reforçar a estrutura, processo que deve levar 45 dias em Santarém e 90 dias na barragem de Germano. Nessa, o corpo principal (maciço) está preservado, segundo a mineradora, mas com danos no ponto mais alto (crista) e em parte na estrutura que permite a saída de água (vertedouro).

Lama chega ao ES

A onda de lama e rejeitos de minério que vazou da barragem da Samarco, cujos donos são a Vale e a anglo-australiana BHP, em Mariana (MG), chegou ao município de Baixo Guandu, no Noroeste do Estado, por volta das 17h desta segunda-feira (16), segundo o Serviço Geológico do Brasil.

O rompimento de uma barragem de rejeitos de minério da Samarco aconteceu no dia 5 de novembro e causou uma enxurrada de lama no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na região Central de Minas Gerais. A lama também deve afetar os municípios de Colatina e Linhares.

Fonte: Agência O Globo





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