MP denuncia policiais do RJ por roubo e extorsão em Linhares

Segundo o documento, tudo começou quando a vítima, que mora em Linhares, negociava a compra de um carro

MP denuncia policiais do RJ por roubo e extorsão em Linhares
O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou quatro policiais (dois da Civil e dois da Militar) por roubo e extorsão contra um morador de Linhares. A denúncia foi formalizada pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e recebida pela 2ª Vara Criminal de Nova Iguaçu.

Além de roubo e extorsão, os quatro policiais eles foram denunciados pelos crimes de associação criminosa e e abuso de autoridade. 

São eles, segundo o MPRJ:

1.Edson de Souza Mattos, policial civil do RJ
2.Fagner Viana de Andrade, policial civil do RJ
3.Marlon de Simas Leal de Pinho, policial militar do RJ
4.Alex Sandro de Souza Lima, policial militar do RJ

O MPRJ não detalha a denúncia, mas informa que a vítima, que mora no Espírito Santo, disse em depoimento que estava negociando a compra de um carro pelo valor de R$ 36 mil em espécie, por meio de uma plataforma de vendas. No entanto, foi surpreendida na própria residência pelos denunciados, que se apresentaram como policiais do Rio de Janeiro. Eles portavam armas de fogo e, sob ameaças, violência e restrição de liberdade, exigiram e roubaram todo o dinheiro da vítima. 

O QUE DIZEM AS POLÍCIAS

A Polícia Civil do Rio de Janeiro esclareceu que a denúncia citada foi em decorrência de uma investigação da Corregedoria-Geral de Polícia Civil, que instaurou inquérito e indiciou os agentes. O procedimento foi encaminhado ao Ministério Público, com pedido de prisão e suspensão das funções dos investigados, que foram indeferidos pela Justiça. Os agentes também respondem a Processos Administrativos Disciplinares (PAD) e todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro foi acionada pela reportagem, mas não houve retorno até a publicação.

A reportagem tenta localizar a defesa dos citados. O espaço segue aberto para manifestações.
 
Fonte: A Gazeta





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